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Ferida aberta

Já não dá mais para esconder ou tergiversar que há uma crise declarada, uma ferida aberta, entre os poderes Judiciário e Executivo por conta da aplicação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e tudo deve ser feito para resolvê-la para não prejudicar a sociedade.

Nessas situações, aliás, o que menos contribui para restabelecer o diálogo são manifestações provocativas, açodadas e paralisações de serviços essenciais que incidem diretamente sobre as necessidades da população, que precisa desses serviços.

No caso, se cabe à Assembléia Le-gislativa promover o debate sobre a formulação e aplicação da LDO, que os senhores deputados assumam, com urgência, sua responsabilidade e dêem a resposta devida que o Judiciário está plei-teando. Como deve levar em conta as ponderações e limitações do Executivo.

O que não podem mais é adiar, já que o problema vem sendo colocado para a opinião pública há várias semanas, culminando com essa crise declarada. E o mais grave com a paralisação dos servidores da Justiça, como se está assistindo nesses dois últimos dias.

Prolongar, cozinhar por mais tempo essa situação desconfortável não trará benefícios a nenhum dos lados. Muito menos, à sociedade que precisa desses serviços.

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