Anuncia-se para hoje uma manifestação das principais categorias do funcionalismo público estadual. Nada a opor, desde que prevaleçam o bom senso e honestidade de propósitos e, sobretudo, os serviços públicos essenciais não sejam prejudicados.
Por bom senso entende-se uma manifestação civilizada, sem provocações desnecessárias, bobas. Por honestidade de propósitos, que não seja usada para fins políticos-eleitoreiros, já que o que está em jogo é a questão salarial e não eleições.
Além disso, as lideranças desses movimentos precisam levar em conta que o Governo já colocou na mesa das negociações uma proposta de reajuste para todas as categorias, dentro da realidade financeira do Estado.
Pode-se e deve-se negociá-la e melhorá-la em alguns itens, mas precisam ter consciência que não podem exigir muito além desse percentual. O Estado precisa manter os serviços públicos essenciais e com qualidade. Como precisa manter os projetos de investimentos necessá-rios ao desenvolvimento, para criar empregos e renda.
Ninguém é absoluto nessa história. Governo e servidores estão a serviço da sociedade e esta sim não pode ser prejudicada.