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Policiais militares são acusados de espancar jovem

O ajudante de almoxarifado Paulo José Magalhães do Nascimento Filho, 21 anos, de posse de um exame de corpo de delito, está acusando dois policiais militares de espancamento, ameaça e tortura. Os crimes teriam acontecido no interior da 1ª Delegacia de Flagrantes (Defla), na noite de sábado, depois de o jovem se envolver em uma briga no Centro da cidade.

Revoltado, ele  registrou queixa na própria delegacia e na Corregedoria de Polícia Militar. De acordo com o boletim de ocorrência, em um bar próximo às duas pontes, Paulo José se envolveu numa discussão com desconhecido.  Depois de xingamentos e agressões, os dois foram recolhidos à delegacia. “Eles já me tiraram da viatura aos tapas e palavrões”, disse ele.

Algemado em um banco no interior da delegacia, os poli-ciais, ainda segundo a vítima, teriam se revezado por cerca de duas horas numa sessão de espancamentos e torturas. “Vagabundo, se eu te pegar na rua vai acontecer pior”, esta teria sido uma das ameaças recebidas por Paulo José, que, segundo o laudo, constataram-se lesões na cabeça, pescoço e tórax.

A vítima também foi à Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e ao Ministério Público Esta-dual. “Eu queria saber o porquê das agressões, uma vez que eu estava algemado e não fiz xingamentos a ninguém”, desabafou Paulo José. O comandante da Polícia Militar, José dos Reis Anastácio, disse que a corregedoria não aceita desvios de conduta e que os direitos humanos são o lema da instituição. Os policiais ainda não foram identificados.

 

 

 

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