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Cansou, saturou

Pela estridência que se formou e que dura há meses em torno desse movimento reivindicatório do funcionalismo público, a impressão que dá é a de que o Estado parou.

Mas não é bem assim. A sociedade, nos seus diversos segmentos, está trabalhando, produzindo, pagando impostos, gerando emprego e renda.

Como já se disse e vale repetir, nada a opor às manifestações e reivindicações salariais de trabalhadores, públicos ou privados. O que não pode ocorrer é que se queira reduzir o Estado a uma “república de empreguismo público” ou a uma “economia do contra-cheque”.

Isso já se fez no passado, com péssimos resultados, lembrando que os governos que caíram nesta esparrela acabaram mal. Sequer conseguiam pagar a folha, deixando para seus sucessores um buraco sem fundo.

As próprias lideranças desse movimento deveriam dar-se conta dessa situação e chegar de vez a um acordo justo e razoável. O que se tinha a dizer de um lado e outro já foi dito nesses seis meses de manifestações redundantes. Cansou, saturou. A hora é de fechar as negociações.

 

 

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