Tudo deve ser feito para reverter esse quadro de morte lenta do Rio Acre – até mesmo projetos aparentemente mirabolantes – mas essa empreitada precisa começar agora, já, porque já está atrasada.
A cada ano, a cada período de estiagem ou “verão amazônico”, a situação se agrava. Embora se diga que a companhia de abastecimento dispõe de meios para garantir o fornecimento d’água, através de bombas flutuantes, a situação de degradação do rio e seus afluentes não deixa de ser dramática e a tendência é só piorar, se medidas imediatas não forem tomadas.
O que fazer todo mundo sabe. Não é preciso ser especialista no assunto. A começar pela preservação do que ainda resta de matas ciliares e sua recomposição e, sobretudo, o despejo de esgotos, lixo e outros agentes de poluição das águas. Isso inclui a proibição de se construir moradias nas encostas. Só para citar algumas medidas mais óbvias e urgentes.
O fato é que não dá mais para procrastinar essas e outras medidas. Até por uma questão vital, de sobrevivência.