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Ativistas fundam comitê pela criação do Estado Palestino

Representantes de diversas entidades e ativistas dos direitos humanos fundaram ontem, no auditório da Aleac, o Comitê Acreano de Solidariedade Pela Criação do Estado Palestino. O embaixador da nova nação no Brasil, Ibranhim Alzeben, veio prestigiar o lançamento e proferiu palestra aos presentes. No próximo mês, a Organização das Nações Unidas (ONU) decide sobre a criação do Estado Palestino.

O ativista e descendente de árabes, Abrahim Farhat Neto, um dos líderes do movimento local, explicou que o problema palestino começou em 1948, quando a Lei da Partilha determinou que os povos judeus e palestinos teriam territórios independentes e reconhecidos pela ONU. Os israelenses, porém, desde àquela época e com apoio dos Estados Unidos, ocupam o território palestino.

Participando da delegação do Congresso brasileiro, o ex-deputado federal Nílson Mourão visitou inúmeras vezes a região (Cisjordânia e Faixa de Gaza). Lá, acompanhou a situação dos territórios ocupados. Ele defende que a única saída para a paz entre palestinos e israelenses é a ONU fazer valer sua resolução sobre a instalação do Estado da Palestina.

Na década de 60, sob o comando de Yasser Arafat, foi cria-da a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que, na forma de luta armada, consolidou a idéia de resistência contra a opressão dos judeus e pela fundação do 193º país reconhecido pela ONU. 

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