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Hemoacre busca doadores de sangue RH negativo

Quatro pacientes internados em unidades de saúde do Estado precisam de doação de sangue RH negativo dos tipos O e A. Por enquanto, o Hemoacre ainda mantém no estoque um número suficiente de bolsas para atender estas 4 pessoas. No entanto, o setor de captação alerta para o perigo desta quantidade baixar ao ponto de afetar o serviço. Antes que isto aconteça, o hemocentro cria estratégias para garantir estoque suficiente para atender à população que necessita destes tipos raros de sangue. Em toda a região Norte, a prevalência é de sangue com fator RH positivo.

Parte dos 9 mil doadores fieis cadastrados no Hemoacre estão sendo convocados. Os contatos são feitos por telefone. As tentativas também acontecem nas ações de coleta externa realizadas periodicamente que, segundo informa a gerente de captação Cleide Dantas, sempre apresentam respostas positivas. “Não que esteja faltando, mas não podemos descuidar, principalmente no caso destes tipos raros”, justifica.

O Hemoacre é responsável pela distribuição de bolsas de sangue não só para a capital, mas para municípios do interior do Estado. Em algumas épocas do ano, como no período de férias de julho e de festas como reveillón e carnaval a coleta é intensificada. A demanda é dividida com os hemonúcleos de Brasiléia e Cruzeiro do Sul.

Como e quem pode doar – É preciso estar saudável para doar sangue, pesar no mínimo 50 quilos e ter entre 18 e 67 anos. Com a portaria ministerial 1.353, que estabelece os novos critérios para doação, jovens de 16 e 17 anos também podem doar. A expectativa é que o número de doadores voluntários aumente mas pessoas desta faixa etária só podem doar com autorização e acompanhamento dos pais ou responsáveis legais.

Ao chegar ao hemocentro ou a um dos hemonúcleos, o candidato à doação preenche um cadastro sendo submetido imediatamente a exame para verificar se apresenta anemia. O resultado é seletivo. Se estiver apto passa por uma triagem clínica realizada por um profissional de Enfermagem. Nesta etapa responde a questões sobre seu estado de saúde.

Todas as informações relatadas são sigilosas. Após esta fase, o possível doador faz um lanche e aguarda ser encaminhado à sala de coleta. O sangue recolhido é analisado para detecção de doenças como HIV, malária, hepatites, doença de Chagas, sífilis e para verificação da tipagem sangüínea. Com resultados negativos é encaminhado para compor o estoque de bolsas. O doador recebe por escrito em 10 dias o resultado sobre as doenças analisadas.

 

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