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Estudo de auditores aponta Assis Brasil como ponto falho das fronteiras do país

Relatório divulgado pelo Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco), no começo desta semana, revelou que o município acreano de Assis Brasil, ponto central da tríplice fronteira entre Brasil, Peru (nas cidades de Iñapari/Puerto Maldonado) e Bolívia (perto de Cobija), é um dos pontos fracos da fiscalização nas fronteiras do país.

Além de Assis Brasil, outros lugares que foram alvos da preocupação dos auditores foram Ponta Porã/MS, Foz do Iguaçu/PR, Corumbá/MS, Cáceres/MT, etc. Também há menções aos portos de Santos/SP e Sepetiba/RJ.

O documento sindical fez um levantamento em todo país, identificando e apontando as maiores falhas nas fronteiras nacionais. Falhas estas que facilitam a entrada de remédios falsificados, mídias (CDs e DVDs) piratas, agrotóxicos chi-neses ilegais, produtos de descaminho, combustíveis e brinquedos estrangeiros, anabolizantes e energéticos irregulares, além dos tráficos de drogas, de armas e de animais, entre outros.

O estudo classifica a fiscalização em Assis Brasil como de ‘situação precária’, apontando que lá não há um auditor fiscal fixo. De acordo com o Sindifisco, a fiscalização de Assis Brasil seria feita, na prática, por apenas 3 funcionários da Receita, que ainda estariam se revezando para cobrir a fiscalização de municípios vizinhos (Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba), que, de carro, ficam até a mais de 1h de distância.

Para a região Norte, as maio-res preocupações que o Sindifisco identificou foram os tráficos de drogas e produtos de descaminho (vindos da Bolívia, Chile e Peru), além da instalação de um ‘coração do comércio de combustível clandestino da Venezuela.

 

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