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Prefeito Angelim entrega equipamentos a cooperativas

O prefeito Raimundo Angelim entregou ontem, 9, equipamentos para produção de artesanato à Cooperativa de Produtos e Serviços Econômicos e Solidários do Acre (Cooesa) e Cooperativa de Artesanato Paiol, 2 das  mais representativas do setor de artesanato de Rio Branco. O ato, realizado no auditório do Sescoop, beneficia diretamente 143 artesãos.  Estão sendo investidos R$ 526 mil. “Tudo isso se faz pensando na autonomia do empreendimento”, disse Angelim ao destacar o valor e a dignidade do trabalho.

Citou exemplos de sucesso pela perseverança e dedicação, como o caso de Francisco Veiga, produtor rural do Pólo Benfica que desenvolveu, junto com a Prefeitura de Rio Branco, a técnica do ‘jilomate’, resultado da enxertia do jiló com o tomate.

Em sua integralidade, o Projeto Estruturação de Empreendimentos Econômicos Solidários e Fortalecimento dos Canais de Comercialização da Economia Solidária e Agricultura Familiar no município de Rio Branco atende a dez empreendimentos, sendo que até agora três já foram contemplados. A entrega das máquinas e equipamentos são decorrente dos recursos alocados por meio de emenda parlamentar de autoria do deputado federal Gladson Cameli apresentada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e  Secretaria Nacional de Economia Solidária.

Até recentemente em Rio Branco não havia uma identidade para o setor de artesanato, nem tampouco políticas públicas definidas para alavancar o mesmo. Era comum ver no Centro da cidade artesãos  vendendo seus produtos no chão, à beira das calçadas.

Para reverter esse quadro vários programas foram implementados ao longo dos anos pela Prefeitura de Rio Branco, Governo do Estado e Sebrae para reverter tal quadro. Nesse contexto, em que vários artesãos individuais perceberam que a dificuldade de trabalhar de forma desarticulada, este seria um forte entrave a ser vencido. Primeiro, os artesãos não teriam escala de produção. Segundo,  não existia diversidade na produção. No início os produtos eram copiados entre os artesãos que se destacavam na criação de peças de rápida e fácil aceitação no mercado, e por último porque o apelo social embutido no produto produzido a partir de um coletivo de pessoas teria preferência frente ao mercado justo e solidário. (Ascom PMRB)

 

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