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Crianças: o fim da caligrafia

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
07/10/2011 - 02:47
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Nestes dias, quando induzidos, especialmente por um mercado malvado e ávido por lucro, o mundo vai festejar o dia da criançada, faço uma breve ponderação temática conjugando sinteticamente e particularmente os novos rumos da educação que é ofertada as crianças, aqui e acolá.

Outro dia presenciei reportagem, de um canal de televisão, sobre o tema: caligrafia ou mouse? Das 16 crianças, cursando o Ensino Fundamental, entrevistadas e submetidas a testes, a maioria delas não conseguiu ler o que elas mesmas escreveram. Por outro lado todas elas são peritas no manuseio dos “mouses”. Deste modo às folhas dos cadernos de caligrafia (será que ainda existem?) só servem para fazer “aviãozinho” e “pira-bola” dentro da sala de aula; os lápis podem servir de estilingue ou mastro de navio, brincadeiras do meu tempo de grupo escolar.

Mas, que importância negativa tem se as nossas crianças não entendem o que escrevem à mão? Afinal já não se faz mais cartinhas como antigamente, hoje temos o correio eletrônico (E-Mail) e vivemos numa época em que o computador faz parte do mundo das crianças, dos adolescentes, dos jovens e, por extensão, dos adultos. É a nova geração que cresce aprendendo a usar o controle remoto da televisão, o telefone celular, botões e mais botões. É a geração de plugados, acostume-mo-nos com isto, que busca no micro o seu melhor tutor. Exemplo crasso disso acontece lá em casa, meus netos mais novos, Anny, Ester e o Chico Neto, que  ainda não completaram 5 anos de vida e  que estão começando  distinguir o “A” do “B”, já possuem  pleno domínio dos mais diferentes e sofisticados jogos eletrônicos. Inventar o que, leitor?

Depois que pesquisadores “descobriram” que o homem adquiri metade de todo o seu saber por meio de imagens e apenas 10% através da leitura de livros, arautos da cultura digital saíram por aí fomentando que o computador é a máquina do saber.

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Assim, desde o advento mas-sificador, nos últimos dez anos, dos computadores no sistema educa-cional (escolar) o processo de aprender está em mutação. Não tem para mais ninguém: Nem pais, nem escolas, educadores ou alunos estão no comando pleno dessa transição radical. Embora 90% do ensino formal em escolas do mundo inteiro permaneça alicerçado em livros didáticos e textos impressos (o Brasil via MEC distribui anualmente milhões de livros nas escolas públicas), pedagogos da cultura digital desdenham e chamam essa forma de ensino de “fundamentalismo da escrita”.

No Brasil, onde até um dia desses, era insignificante o uso de computadores em salas de aula, hoje, somada a voracidade dos pais por tudo o que rima com multimídia educacional, se distribui netbooks aos alunos pelos municípios afora.  Em reportagem, antiga, sobre o assunto a revista Veja diz que o risco é enveredar por um atalho para tentar ganhar a corrida. Só que, ao contrário da telefonia sem fio, que monopolizou o mercado mundial, anulando totalmente as deficiências estruturais da telefonia tradicional, não há programa de computador que substitua  uma boa política educacional.

Enquanto a coisa corre célere, pergunta-se: Estamos no caminho certo? Para esta pergunta, há inúmeras respostas, tanto no plano das idéias quanto no das necessidades. A propósito alguém tem dito que as respostas geram novas perguntas que geram novas perguntas (coisa de doido!). O novo é que as perguntas e as respostas deixaram de ser privadas para integrar o cenário público. Na minha ótica nada freará o uso, nas escolas, da tecnologia digital. O que talvez, seja necessário, no campo da educação, principalmente no que se refere à educação de crianças, é que a utilização da tecnologia deve ser vista como uma mentalidade, e não apenas como um conjunto de componentes e habilidades. No mais, como a minha opinião não é, em hipótese nenhuma, vanguarda de coisa alguma, cada um faça uso de suas próprias conclusões, pois a discussão é do domínio público.

Sei também, que há muito tempo, o homem tenta se libertar da limitação física da cultura manuscrita. Agora, montado numa engrenagem nova, que ele ainda está longe de dominar, não sabe mais (bem) o que fazer com a escrita. Seria o fim da caligrafia?

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