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E a sociedade?

Nada a opor a esse movimento dos médicos do SUS, que paralisaram ontem suas atividades em 21 estados, inclusive aqui no Acre. De modo geral, suas reivindicações são justas. O que se pergunta é até quando o impasse vai continuar e como fica a população que precisa desses serviços?

Pelo que está sendo exposto pela categoria, o salário-base de um profissional do SUS, em torno de R$ 1.900, podendo ser até menos, há de se convir é baixo e as condições que enfrentam nas unidades de saúde, em alguns casos, são as piores possíveis. Basta ver os absurdos que ocorrem diariamente país afora.

Com efeito, o governo precisa, urgentemente, levar em conta as reivindicações e corrigir esses problemas. O que não se pode admitir é que se prolongue esse impasse por “tempo indeterminado”, como ocorreu com outras paralisações e greves, recaindo sobre a sociedade, de modo particular, sobre a população mais pobre as conseqüências.

Há serviços públicos essenciais que não podem ser adiados e o da saúde é um deles. E pelo que se observa há muito a ser melhorado.

 

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