O problema vem se arrastando já algum tempo, pode a qualquer momento eclodir em conflitos graves, mas até agora não apareceu ninguém para intermediar uma solução. Está-se falando desses seguidos entreveros entre fiscais do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade) e produtores rurais aqui do Estado.
Por ironia, esses conflitos não estão se dando entre grandes proprietários, no caso fazendeiros ou madeireiros, mas entre fiscais do referido instituto, que leva o nome do líder seringueiro Chico Mendes, e pequenos produtores (colonos, seringueiros) da reserva extrativista, que também leva o nome do líder seringueiro.
Reclamam os produtores que estariam sendo achacados e penalizados por multas abusivas aplicadas por fiscais do instituto. Denunciam inclusive abusos de autoridade, como até o uso de armas para intimidar.
De sua parte, os fiscais alegam que estão cumprindo com suas obrigações. Ou seja, o conflito está armado e é preciso que alguma instância superior apareça para mediá-lo, chamando as partes envolvidas para o diálogo. Do contrário, já, já vão ocorrer coisas piores.