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‘Faxina’ nas ONGs

Depois de alguns escândalos, um dos quais acabou por determinar a demissão de um ministro, a presidenta da República ordenou a suspensão de todos os repasses de recursos públicos às Organização não Governamentais (ONGs). Para usar um termo em voga, deflagrou uma “faxina” geral para separar quem é quem.

Como se divulgou, os repasses dos mais diversos ministérios e outros órgãos públicos a essas entidades ultrapassam bilhões de reais. Como também já se divulgou, os órgãos de fiscalização não têm condições de exercer o devido controle sobre a aplicação dessas verbas.

E só poderia acontecer o que aconteceu: o desvio, a malandragem, a malversação desses recursos, através dos mais diversos ardis, favorecendo a esperteza e a falta de escrúpulos de dirigentes dessas entidades, muitos deles inclusive posando de progressistas.

Recursos públicos são recursos públicos e como tais devem ser aplicados e fiscalizados com rigor. Quem quiser fazer caridade, filantropia ou coisa que o valha que o faça com recursos próprios e não às custas da sociedade, dos contribuintes.

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