Caro Silvio,
Com muito pesar soube ontem da partida de nosso amigo comum Roberto Duarte.
Hoje lendo seus comentários nas “Gazetinhas” muito me comovi ao recordar que fui, uma vez, paraninfo da turma de direito da UFAC.
Os alunos da turma resolveram colocar alguns nomes em votação e, soube por outros, Roberto Duarte lançou o meu que, a época, só havia sido advogado.
Por tradição universitária, o paraninfo sempre é escolhido entre os professores.
Uma comissão de alguns alunos (lembro-me do Roberto, Bady Casseb e Paulo Sérgio) foi me dar a notícia e fiquei tão emocionado pela homenagem que, já velho tribuno, engasguei diversas vezes no discurso.
Passou a ser meu amigo desde então e a vinda de seu filho, também advogado, nos uniu sempre pelo amor ao direito e à ética.
Sua filha, mãe do Artur, me cativou pela meiguice, educação e amor ao marido, qualidades que até para um medíocre observador como eu, transparecem co-mo água clara.
Receba como elo da família nossa solidariedade e transmita a todos nossas condolências.
Por mais essa incumbência todos nós ficamos mais gratos e admiradores de sua grandeza humana.
João Tezza e família