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Para evitar nova epidemia de dengue, prefeitura lança plano de contingência

 

A equipe de combate à dengue da prefeitura registrou, desde o início do período chuvoso, um aumento de mais de 100% no número de casas infestadas com as larvas do mosquito Aedes aegypti.

“A situação é preocupante”, assim resumiu o prefeito Raimundo Angelim, ao lançar ontem um novo plano de contingência denominado: Combate à Dengue Dentro de Casa; A Guerra Continua.

Embora o vírus da dengue não esteja circulando na cidade, ou seja, não existem ocorrências de casos da doença, a instituição contratou mais 68 agentes de endemias, que se juntaram a outros 128, e intensificaram os serviços de visitas domiciliares. “Acontece que não basta trocar a água e emborcar os recipientes, pois a larvas do mosquito ficam impregnadas neles”, explicou o secretário Municipal de Saúde, Oswaldo Leal. “È preciso esfregar bem os vasos e demais recipientes”.

As áreas de maiores incidências foram as regionais I e III, que compreendem o Segundo Distrito e toda região da parte alta da cidade (bairros São Francisco, Placas, Tancredo Neves, etc), respectivamente.  Mais 80% dos ovos dos mosquitos foram encontrados em solo, devido a não cobertura das caixas d´água. “A gente pede que a população tampe as caixas d´ água. Se isso não acontecer podemos ter um nova epidemia da doença”, alerta Raimundo Angelim.

O período de maior incidência da dengue é de novembro a março (‘inverno’). Atendendo às diretrizes nacionais para a prevenção e o controle da dengue, o Governo Federal disponibilizou R$ 400 mil, que utilizados nas ações do plano de contingência. “Este plano é um documento estratégico para a organização dos serviços de assistências ao paciente com suspeita de dengue, orientação das medidas de intervenção para as ações de vigilância, controle de vetores, comunicação e mobilização social em situação emergencial”, finalizou o prefeito.
 

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