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Nada justifica

Matéria divulgada no final de semana por este jornal mostra a que ponto chegaram as casas legislativas em privilégios, vantagens, mordo-mias e sangrias do dinheiro público.

O chamado “auxílio-paletó” é uma delas, que atenta contra todos os princípios da ética e da moralidade pública.

Como se divulgou, as Assembléias Legislativas de dez estados da Federação, entre eles o Acre, pagam aos seus deputados 15 salários no ano legislativo, entre eles uma ajuda de custo para os parlamentares comprarem ou renovarem seu guarda-roupa. No caso do Acre, paga-se duas vezes, uma no começo, outra no fim do ano, no valor de R$ 12 mil.

À luz da razão, da legislação e, sobretudo, da ética não há nada que justifique pagamentos para este tipo de coisa, considerando que os deputados já percebem vencimentos e outras vantagens bem acima da realidade socioeconômica do país.

Em alguns estados, como São Paulo, o Ministério Público entrou com representação judicial para acabar com essa patranha, argüindo inclusive sua inconstitucionalidade. Que o exemplo seja seguido também por aqui para estancar essa sangria do dinheiro público.

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