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Os fatos

Como se mostrou ontem à exaustão, em matérias criteriosas, houve sim uma escuta telefônica ou “grampo” nas eleições passadas, atingindo também o PSDB. Nada, porém, que denigra o partido ou seus dirigentes, muito menos, que interferisse nos resultados das urnas.

A questão é que uma deputada federal acolitada por alguns segmentos políticos, de forma cavilosa, desonesta, está pretendendo distor-cer os fatos para se beneficiar em ações judiciais de que é alvo.

Como se divulgou, tratava-se de uma escuta telefônica, devidamente autorizada pela Justiça, para investigar as atividades de uma candidata a deputada federal, a qual acabou sendo flagrada transportando e manuseando caixas de dinheiro e depois sendo cassada pelo TRE. Por vias indiretas, um dos seus telefones estava com o PSDB e escutas foram registradas, mas não utilizadas, como assinalou a Polícia Federal.

Esses são os fatos. O que a deputada e alguns segmentos políticos estão pretendendo é desviar o foco das investigações para se safar de crimes eleitorais cometidos e pelos quais ela já foi condenada em primeira instância. Aliás, a sociedade está cobrando o cumprimento da sentença.

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