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Os haitianos

O problema já foi mostrado à exaustão pela mídia, o próprio governador Tião Viana foi ao ministro da Justiça mostrar a sua gravidade. Espera-se agora providências concretas, objetivas sobre essa situação calamitosa dos imigrantes haitianos que continuam chegando ao Acre pelas fronteiras do Peru e Bolívia, estabelecendo-se nas cidades frontei-riças de Brasiléia e Assis Brasil.

Mais do que chamar a atenção sobre o que o Estado está gastando para fornecer abrigo e alimentação a esses imigrantes, o que se espera das autoridades é um plano mais abrangente para, primeiro, evitar que continuem sendo presas fáceis dos contrabandistas, conhecidos como “coiotes”, que cobram caro para fazê-los atravessar as fronteiras de diversos países.

Depois, condições para se estabelecerem no país, seja aqui no Estado ou em outros, já que muitos pretendem se fixar em outros centros. Relegá-los à própria sorte, fornecendo-lhes apenas um prato de comida e um abrigo é alguma coisa, mas não resolve sua situação e, com efeito, acaba acarretando transtornos para o Estado e o país.

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