Em meio a tantas distorções e, sobretudo, ao consumismo desenfreado, a grande mensagem a ser resgatada sempre no Natal é ainda aquela expressa nos textos bíblicos: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”.
Se algo que diferencia o cristianismo, em suas muitas denominações, de outros credos é a pregação e o testemunho de Jesus Cristo do amor ao próximo, levado por ele às últimas conseqüências de sacrificar sua vida pregado numa cruz.
Contra a própria natureza humana, egoísta, predatória, violenta às vezes, e contra todas as guerras e conflitos entre os povos pelos motivos mais torpes, “paz na terra aos homens de boa vontade” soa como um despautério. Porém, é o que ainda move milhares de cristãos a buscar a solidariedade, a compreenção, a compaixão e, sobretudo, o amparo aos mais pobres e desgraçados da terra.
Celebrar, pois, o Natal é antes de tudo pautar a vida por essa conduta de paz, de tolerância, primeiro, entre os mais próximos, depois na sociedade na qual se vive e se interage com o próximo.