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Sem chantagens

Sob nenhum pretexto, sobretudo, eleitoreiro, governos ou quaisquer instituições públicas devem ceder a pressões e até mesmo chantagens de grupos religiosos. Se capitularem, estarão infringindo a Constituição do país que determina que o Estado é laico e como tal deve agir.

O princípio acima serve para orientar esse caso que veio à tona, nos últimos dias, envolvendo a prefeitura da Capital e uma emissora de rádio. Como se divulgou, a prefeitura, no cumprimento do Plano Diretor da cidade, condenou a instalação da torre de transmissão da emissora por colocar em risco o patrimônio e quem sabe a vida dos moradores vizinhos à emissora.

Foi o bastante para a proprietária, também deputada federal, reagir de forma insana e desonesta, apregoando que o prefeito estaria movendo “perseguição” não só à emissora e a ela, mas a todos os “evangélicos”. No que foi acompanhada por outros pastores e até deputados, dos quais se esperava um comportamento mais digno e honesto.
Não há “perseguição” alguma. Trata-se de uma questão técnica e como tal deve ser resolvida.

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