Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Urgente e necessária

Com o gesto simbólico de plantar algumas mudas nas margens do Rio Acre, no final de semana, o governador do Estado chamou a atenção para a necessidade urgente de preservar um dos mananciais mais estratégicos para mais da metade da população.

Aliás, não se trata mais de plantar algumas mudinhas para efeito de paisagismo. Como alguns levantamentos têm demonstrado, o Rio Acre corre sérios riscos de um processo de degradação, ameaçado por todo tipo de poluição, a começar pelo desmatamento de suas matas ciliares e como estuário de todo tipo de poluição, inclusive de esgoto sanitário de várias cidades por onde passa, incluindo a Capital.

Se não fora pelo seu valor histórico, como o “rio que comandou a vida” desde a formação do Estado, sua preservação agora se impõe como necessidade de salvaguardar o principal manancial de água potável para toda a região do Vale do Acre, onde está concentrada mais da metade da população do Estado.

Sua preservação, portanto, é urgente e necessária e exige a participação de todos. Ou se começa agora ou daqui mais alguns poucos anos será tarde, com todas as conseqüências previstas.

Sair da versão mobile