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A práxis que deu certo

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
13/01/2012 - 00:28
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Práxis, para quem não sabe, é  o termo que designava no pensamento da filosofia grega, uma tarefa, transação ou negócio, ou seja, à ação de levar a cabo algo; a propósito, o marxismo o antigo, não o de hoje, foi apresentado como uma “filosofia da práxis”. A práxis do marxismo visava criar condições indispensáveis à existência, no caso sobrevivência, de um povo ou sociedade. Marx dizia que é preciso explicar a formação das ideias a partir da “práxis material”, e que, por conseguinte, formas e produtos da consciência só podem ser eliminados por meio da “inversão prática das relações sociais existentes”, e não por meio da “crítica intelectual”.
O ex-presidente Lula, foi eleito pelo sufrágio de milhões de homens e mulheres que, até ali, eram vítimas de governos fracos e omissos, bem como incapazes, quando se tratava de assegurar ao pobre, todos os direitos de que são credores. Lula foi eleito e re-eleito presidente com um discurso de guerra à pobreza e à desigualdade.

A práxis do Lula de combate à fome, inicialmente foi o “Fome Zero” programa considerado pela oposição, na época, como um mero slogan de marketing, idéia obsoleta  eleitoreira. Alheio as críticas, Lula fez ouvido de mercador, e seguiu obstinadamente batendo na mesma tecla. Foi assim em Davos (Suíça), depois em Porto Alegre no Fórum Social Mundial, na ONU, nos EUA, na Espanha, na Índia, ou seja, lá o lugar em que Lula esteve nos oito anos de mandato presidencial, o discurso foi o mesmo: Lula concitava os maiorais de  países ricos, bem como  investidores dos quadrantes da terra que financiassem programas sociais. Lula queria  um pacto mundial através de “um fundo internacional para combate à miséria e a fome nos paí-ses do Terceiro Mundo”. No início de seu governo, ganhou de alguns renomados chefes de grandes nações, tapinha nas costas e promessas, até hoje não cumpridas, de adesão ao seu plano de ação contra a fome.

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Em longo de seu mandato de presidente, em meio a tantas corrupções envolvendo vários setores do seu governo, bem como do seu partido de apoio, o PT, Lula não abriu mão dessa práxis: tinha a obstinação digna, mal comparadamente de um Bin Laden, de  em nível de Brasil, colocar  três refeições, ao menos, por dia na mesa do trabalhador brasileiro.

Dessa forma, Lula, quase que ingenuamente, uniu a sua teoria a pratica. Deu certo, principalmente entre os mais humildes, gente sofrida. Com Lula, a fome, tão antiga quanto à incompetência do homem em erradicá-la do seu convívio diário, cessou em milhares de lares brasileiros. Não era à toa que, na campanha pró Dilma, se apregoava nos quatro cantos do Norte e Nordeste brasileiro que Dilma, candidata do Lula, era melhor para a região. Talvez porque os Estados do Norte e do Nordeste não tinham até então isenção da fome, essa praga que assola o mundo todo. Por aqui o refrão de que Dilma era melhor para o Acre, mesmo sendo divulgado de forma implacável, não deu certo em termos eleitorais. Alguns futuristas, para não dizer extravagantes, podem muito bem afirmar que isto pertence ao passado, a um passado que tem pouca eficácia sobre o presente.

Ledo equívoco, pois não podemos subtrair da história republicana brasileira, o governo passado de Lula. Governo passado que age inevitavelmente sobre o presente. O que começou como “Fome Zero” hoje se confirma no projeto Bolsa Família que, só em dezembro de 2011, conforme informa o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), despendeu cerca de R$ 1,6 bilhão para todo o país. Privilegiando, especialmente a Região Nordeste.

A diferença entre os dois governos, se é que destoam, é que no governo Dilma providências administrativas são tomadas para não cair nos mesmos erros de gestões anteriores, até mesmo os cometidos no governo Lula. Que caiam os ministros! Os governos, antes de Lula eram abertos e generosos com os “amigos do poder”, mas indiferentes à miséria do povo. Contraste produzido por uma estrutura iníqua, pois afinal, sempre fomos, por natureza, um país rico habitado por  um povo, em sua maioria, miserável. A presidente Dilma, com austeridade, não tem permitido que setores viciados da sociedade de grupos organizados continuem inter-mediando os recursos destinados às necessidades dos municípios que é onde os problemas e as soluções precisam ser discutidos e dirimidos. Sabe-se, inclusive com raras exceções, que a maioria das administrações municipais do Brasil passa hoje, criteriosamente, pelo crivo da prestação de contas.    

Com essa práxis (conjunto de práticas)  Dilma tem tido considerável progresso no campo social,  notadamente, entre  os que viviam, pois não vivem mais, abaixo da linha de pobreza. Então, a práxis deu certo, pelo menos entre os mais pobres, pois com a descentralização dos recursos, via BNDES, que até pouco tempo atrás eram destinados, em percentuais alarmantes, apenas as grandes empresas localizadas no Sudeste, o Norte e o Nordeste passaram, também, a receber melhores incentivos. A propósito o Nordeste atualmente é outro: respira progresso. Mesmo a região do semi-árido nordestino que na década passada era povoado por aproximadamente 15 milhões de miseráveis, hoje já enxerga novos horizontes.  

*E-mail: [email protected]

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