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Apesar das distorções

A despeito de alguns erros e distorções, o sistema de ingresso nas universidades através do Enem deve ser mantido, porque é melhor, sobretudo, mais democrático, do que o sistema anterior, o tradicional vestibular. Mesmo aqui para o Acre e outros estados mais distantes, onde estão se registrando algumas dessas distorções.

Neste aspecto, aliás, algumas sugestões já estão sendo propostas, como a do governador do Estado, Tião Viana, de Universidade Federal do Acre reservar um percentual mais elevado, segundo ele, até 80%, das vagas para os estudantes do Estado. A sugestão vale, de modo particular, para alguns cursos, como o Medicina, pois, como se registrou, apenas um ou dois estudantes acreanos conseguiram vagas.

Isso, entretanto, não deve significar, em absoluto, privilégios, muito menos acomodação por parte das instituições de ensino e dos estudantes. Ao contrário, a aplicação e dedicação aos estudos devem ser ainda maiores, justamente, para justificar e fazer valer essa prerrogativa.
O que se tem a fazer, portanto, é corrigir essas falhas, essas distorções e manter esse sistema porque representa um avanço para o ensino do país.

 

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