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Tragédia que se agrava

Informações vindas de Brasiléia dão conta que um contingente de mais 500 haitianos teriam chegado ao município nos últimos dias do ano passado, elevando para mais de 1.400 refugiados que teriam entrado pela fronteira com a Bolívia e o Peru.

Se a situação já era crítica antes, com a chegada dessa nova leva tornou-se, praticamente, insustentável. Tanto é que a cidade não dispõe mais de abrigos para acolher esse novo contingente que está vagando pelas praças e ruas da cidade.

Notícias e mais notícias já foram divulgadas amplamente nas mídias local e nacional. Alguns políticos do Acre, como os senadores Jorge Viana e Aníbal Diniz, se reuniram com representantes do Governo Federal. Contudo, até agora, pouco ou nada se viu de concreto por parte do Itamaraty e outros órgãos para estancar ou organizar esse fluxo migratório que já virou uma tragédia, considerando sobretudo a exploração a que estão sujeitos, como a exploração dos chamados “coiotes” e até alguns assassinatos.

O Acre sozinho não tem condições de acolher com dignidade esses migrantes. O Governo Federal precisa fazer sua parte, também e já diante da gravidade do problema.

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