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Assim será

Mais uma vez, centenas de famílias se encontram desabrigadas pela cheia do Rio Acre aqui na Capital e em outros municípios e assim será em muitos outros “invernos amazônicos” até que as áreas alaga-diças continuem a ser ocupadas.

Evidentemente que nessas horas, o poder público e a sociedade têm o dever de amparar essas famílias, levando-os para abrigos e fornecendo-lhes a assistência necessária para que não passem mais privações ainda. E como sempre acontece nessas situações, essas calamidades atingem, sobretudo, pessoas mais pobres.

Contudo, é preciso insistir que esse problema que vem se arrastando há anos, décadas, só será resolvido na medida em que os administradores públicos tomarem consciência de que é preciso reorientar a ocupação e o crescimento da cidade para áreas mais altas. E isso só se faz com um bom plano diretor e investimentos maciços na construção de conjuntos populares.

Sem essa determinação, esse problema persistirá sempre, com todos os transtornos e prejuízos que se conhecem. É tudo muito previsível, óbvio, como as soluções também são óbvias.

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