O problema está posto em toda sua gravidade. Não há o que discutir ou tergiversar. O que se tem a fazer – prefeitura, governos e sociedade – é reunir recursos e unir esforços para socorrer as milhares de famílias que estão sendo atingidas e desabrigadas pela cheia do Rio Acre aqui na Capital e outros rios no interior do Estado.
Aqui na Capital, o prefeito já decretou estado de emergência, o que significa que a situação é grave, ultrapassou os limites dos recursos do município e os governos do Estado e a União precisam também juntar-se aos órgãos municipais para socorrer os atingidos pela inundação.
O que se tem observado nos últimos dois dias é que já estão faltando meios de transportes até mesmo para retirar as famílias de suas casas. Isso pode gerar problemas graves no atendimento a crianças, idosos e deficientes. O Governo do Estado dispõe de uma frota de veículos considerável, que deveria ser mobilizada para esta finalidade.
Não há outra prioridade no momento. Como também não é o momento para se fazer politicagem em cima de uma questão urgente, humanitária.