O Rio Acre e outros mananciais da região continuam a subir, aumentando ainda mais as conseqüências da alagação, e a prioridade máxima dos órgãos públicos e da sociedade continua a de prestar a assistência às famílias dos desabrigados. Sobretudo, agora, com o fim do Carnaval, os esforços devem ser redobrados com a volta ao trabalho.
A julgar por declarações de seus dirigentes, a Defesa Civil já estaria se ressentindo da falta de voluntários para ajudar na remoção de famílias de suas casas e em outros serviços de assistência. Com a volta às atividades, prefeituras e Governo do Estado devem reforçar esse contingente, assim como a sociedade deve se engajar também. Com exceção dos serviços essenciais, não há outra prioridade.
Por outra, tudo que vier a atrapalhar esse esforço de solidariedade deve ser desestimulado e denunciado. Reivindicações são justas, devem ser feitas, mas nada justifica nesse momento manifestações açodadas, como se assistiu anteontem à noite com o fechamento de ruas e ponte aqui na Capital. Só fazem piorar ainda mais esse quadro de calamidade.