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Ele mente

Citado em uma das supostas cartas que o ex-coronel Hildebrando Pascoal teria enviado a autoridades do Estado, o jornal A GAZETA sente-se no dever de esclarecer que:

– em nenhum tempo ou circunstância foi procurado pelo ex-coronel para que, segundo consta em uma das cartas, “abafasse o escândalo referente ao concurso do Ministério Público do Estado do Acre”.

– a única vez que o ex-coronel esteve no jornal foi para invadir e quebrar, a pontapés (sic), a porta da sala do diretor, jornalista Silvio Martinello, querendo obrigá-lo a revelar onde se encontrava uma repórter que havia feito uma matéria apontando-o como o chefe do “esquadrão da morte” no Acre;

– com um exemplar do jornal dobrado em forma de cone, o ex-coronel esbravejava, insistindo em saber o paradeiro da repórter para, segundo ele, fazê-la “engolir” o que escrevera;

– como o jornalista se negasse a satisfazer seus instintos, o ex-coronel, bem ao seu estilo, disse textualmente: “desta vez passa, porque sei que não foi você que fez a matéria, mas na próxima eu te mato”.

Foi o que aconteceu.

    Portanto, ele mente no intuito de, como sugere a leitura das referidas cartas, extorquir e enxovalhar a honra de sua própria cunhada, a procuradora de Justiça, Vanda Denir Nogueira, e da desembargadora Eva Evangelista de Souza, que cassou sua patente e proventos de oficial da Polícia Militar no exercício de sua função, conforme consta nos autos do processo movido pelo Ministério Público.
Depois de tantas atrocidades que cometeu, é de se lamentar que este cidadão ainda se valha desses expedientes para intimidar e denegrir pessoas de bem. Como é lamentável e repugnante que ainda encontre guarida em alguns segmentos que o têm como “vítima” ou “herói”.

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