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O que se previa

Aquilo que se previa já está acontecendo: a demora dos órgãos federais na liberação de recursos para socorrer os mais de cem mil habitantes do Acre atingidos pelas cheias, como os parlamentares da bancada federal puderam constatar durante reunião com a ministra de Relações Institucionais do Palácio do Planalto, Ideli Salvati.

Não se trata de falta de prestígio e outras bobagens politiqueiras que alguns setores políticos estão atribuindo. Fora isso, a própria presidenta da República não teria telefonado pessoalmente ao governador do Estado, manifestando solidariedade e colocando o Governo Federal a disposição das necessidades da população.

Trata-se de um sistema viciado e emperrado que vigora no país há séculos no tocante à prevenção de catástrofes e as medidas a serem tomadas a posteriori. É este sistema que precisa mudar para se tomar as medidas de prevenção recomendadas pelos recursos tecnológicos e de assistência às populações atingidas.

E esta mudança deve ser proposta e cobrada com perseverança e veemência justamente pelos representantes do povo no Congresso, que têm a obrigação de defender os interesses maiores dos seus estados. 

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