A Central Única dos Trabalhadores (CUT/AC) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Acre (Sintest/AC) publicaram notas e realizaram entrevistas afirmando que o Instituto Federal do Acre (Ifac) estaria ‘perseguindo’ funcionários. Uma coletiva foi realizada na manhã de ontem, a fim de esclarecer os ataques.
Segundo Breno Silveira, chefe de gabinete de Planejamento e Gestão do Ifac, as acusações realizadas são ‘infundadas’. “A nossa gestão é transparente, pautada na legalidade. Algumas atitudes estão sendo tomadas por parte de algumas instituições de forma não ponderada. Elas têm manifestado seus pensamentos, que são livres, mas de forma excessiva e que tem prejudicado a população acreana. A atual diretoria da CUT/AC e do Sintest têm lançado notas que não condizem com os fatos”.
Nas notas, há a afirmação de que a unidade e o reitor não cumprem acordos. “Temos observado que um pequeno grupo, que não chega nem a 10 pessoas, se agregou à CUT e ao Sintest e ocasionou uma situação desagradável para a instituição. Eles nos acusam de uma postura antiética, antidemocrática e perseguidora. Isso não condiz com a nossa gestão. Afirmaram que é necessária uma reestruturação do nosso conselho superior. No dia 3 de junho de 2011, os presidentes Rosana Nascimento (CUT) e o Manoel Lima (Sintest) assinaram um ofício, no qual foram convidados a participar e a indicar nomes para o nosso conselho superior. A CUT não se manifestou e somente no dia 24 de fevereiro deste ano é que foi solicitada a inserção da CUT no conselho superior, sendo que todo o processo já havia passado”, disse Breno.
Breno afirma, ainda, que as atividades não serão paradas por conta desta situação e que a instituição está à disposição para esclarecimentos. “Tivemos uma reunião com esses servidores, que alegam estar sendo perseguidos pela instituição, com a presença da CUT. Ouvimos a pauta. Ficamos sem entender essa postura porque sempre os atendemos. Além disso, a CUT noticiou, em uma nota, que foi procurada para intermediar a situação e que acordos foram feitos entre as partes para esquecer processos. A atual gestão do Ifac em nenhum momento informou que iria barganhar, esquecer processos administrativos e principalmente judiciários. As possíveis irregularidades serão investigadas, mas o Ifac continuará seu trabalho. Isso não irá atrapalhar as atividades administrativas e nem as relacionadas ao ensino.
Temos uma ouvidoria, estamos abertos aos alunos e à população em geral. A instituição é totalmente séria”.
O procurador federal junto ao Ifac, Ronnie Leal, informou que irregularidades estão sendo investigadas. “Membros deste grupo estão passando por processo de investigação a nível administrativo, por possíveis irregularidades. A maioria das pessoas que estão denunciando exerceram funções comissionadas na gestão anterior e foram exoneradas. Alguns estão envolvidos em processos administrativos e se manifestam em prol de um sindicato que não foi constituído. Eles não chegaram à instituição procurando soluções. Ficamos sabendo só pela mídia. Foram vários atos. Usaram até a logomarca do Ifac em ataques indevidos. Em nenhum momento estas pessoas procuraram a instituição para conversar. A Procuradoria Federal está analisando, verificando para procurar o caminho judicial”, finalizou.