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Jornal homenageia 8 anos da morte do acreano que fundou jornal no Ceará

O jornal cearense O Povo publicou em sua edição impressa e online um texto em homenagem aos 8 anos da morte do jornalista acreano José Raymundo Costa, criador do ‘Jornal do Leitor’, naquele Estado. O texto remissivo é de autoria de Rennê Câmara Barros, aluno do colégio cearense Joaquim Nogueira. Ele narra toda a trajetória da carreira jornalística de Raymundo Costa e ressalta as principais lições tiradas desta rica trajetória profissional.

José Raymundo Costa é uma célebre figura do jornalismo do Ceará. Ele nasceu no Acre, em janeiro de 1920, período que marca o intervalo entre o 1º (de 1879/1912) e o 2º ciclo da borracha (1942/45). Sua história é marcada por muito trabalho e pela ousadia da inovação. Ele também conquistou a fama de ser alguém que, apesar da idade, nunca deixou de renovar o amor pela sua profissão. Costa morreu aos 84 anos, em 12 de abril de 2004.

Após o nascimento no Acre, a família de José Raymundo Costa se mudou para Fortaleza quando ele tinha 2 anos, para fugir da economia local estagnada. Aos 10 anos, em 1930, ele foi estudar no Liceu do Ceará (3º colégio mais antigo do país). O seu 1º emprego em jornais foi no O Povo, no qual ele recolhia e depois revendia as edições do jornal. Também ficou famoso como ‘limpador’ de salas e homem ‘faz-tudo’ até finalmente conseguir entrar nas redações na condição de redator. Como jornalista, foram anos e anos de reportagens e solidificação de uma carreira respeitável, que o levou a vice-presidência de O Povo.

Já com mais de 60 anos, em 1980, José Raymundo Costa se formou no curso superior de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, provando que a idade era apenas um número ante a vontade de se reinventar para o seu ofício. Já formado, ele criou um de seus últimos e mais peculiares projetos: o Jornal do Leitor. A publicação, que circula até os dias atuais, abriu espaço (numa época onde não havia redes sociais) para que várias pessoas pudessem expressar e debater suas opiniões por meio de artigos, crônicas e poemas. O nome de Costa ainda consta no espaço de ‘Expediente’ do Jornal do Leitor.

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