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Jorge volta a criticar altas taxas de juros dos bancos

O senador Jorge Viana voltou a criticar ontem, 11, os altos juros cobrados pelos bancos brasileiros. De acordo com o senador, não faz sentido o governo trabalhar para reduzir a inflação, desonerar a economia em busca de um crescimento econômico, reduzir a taxa de juros Selic e os juros bancários continuarem aumentando. “Essa é uma equação sem pé nem cabeça”, disse o senador.

Jorge Viana criticou os números divulgados recentemente com base no levantamento feito pela consultoria Economatica, que apontam um lucro de R$ 49,9 bilhões dos bancos brasileiros em 2011. As instituições financeiras tiveram um crescimento de 14,48% em relação a 2010, o maior das empresas de capital aberto do país. Para o senador, mesmo com os anúncios feitos pela Caixa Econômica e Banco do Brasil de um pacote para redução das taxas de juros, os índices ainda são altos. “Desse jeito, o Brasil vai seguir perdendo força na indústria e o cidadão perdendo o direito de comprar, o que enfraquece a economia”, avalia.

O senador elogiou o posicionamento da presidente Dilma Rousseff, que vem cobrando a redução do spread bancário e das taxas de juros de empréstimos praticadas pelos bancos. Jorge Viana também citou a recente reunião realizada entre equipe do Ministério da Fazenda com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em que a cúpula da instituição apresentou uma lista de 22 exigên-cias para derrubar encargos financeiros, rejeitadas pelo governo. (Assessoria)

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