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A ‘epidemia do crack’

Com o lema ‘Crack, é possível vencer’, várias entidades dos governos federal e local estão reunidas desde ontem para debater um dos graves problemas que vem assolando o país, já sem distinção de grandes ou pequenas cidades.

No caso aqui do Acre, ainda não chegou a uma ‘epidemia’, como se observa em outras grandes metrópoles, mas o problema existe, não se pode ignorá-lo ou minimizá-lo e precisa sim ser enfrentado cercando-se de todas as medidas recomendáveis.

A primeira delas, como propõe a Secretaria Nacional de Segurança Pública, é fazer um diagnóstico da realidade local, para, em seguida, traçar ações conjuntas entre os vários órgãos e entidades que atuam na área.

Neste aspecto, é evidente que não se pode ignorar que o consumo do crack, como qualquer outra droga, é um problema social, mas não só. Às vezes, a impressão que se tem – e não é só impressão – é a de que algumas entidades e até autoridades preocupam-se apenas com as consequências e não com as causas desse problema, induzindo-as e a própria sociedade a uma atitude apenas de compaixão e tolerância com o usuário, esquecendo-se do traficante. Daí o surgimento das famigeradas ‘crackolândias’.

Tráfico é tráfico e como tal deve ser encarado e combatido com inteligência e com o rigor da lei. Não há “inocentes ou “coitadinhos” nessa história.

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