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Como o Carnaval

Aquilo que se previa aconteceu: como vinham anunciando os docentes da Universidade Federal do Acre vão entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da semana que vem. Como os servidores já estão de braços cruzados há duas semanas, pára tudo na única universidade pública no Estado.

Aliás, todos os anos é assim: mal começa o semestre e as duas categorias se mobilizam para promover essas paralisações. Virou data no calendário, como o Carnaval e outros eventos.

Nada contra a que trabalhadores de quaisquer categorias façam suas reivindicações por melhorias salariais e melhores condições de trabalho. É um direito básico e Constitucional.

O que se questiona é por que todos os anos tem que ser assim? Por que, no caso das universidades federais, professores, servidores e o governo, através de seus órgãos representativos e deliberativos, não se entendem e não resolvem de vez essas questões trabalhistas que se arrastam, indefinidamente? Será que ainda não se deram conta que essas greves “por tempo indeterminado” prejudicam e comprometem seriamente a qualidade do ensino?

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