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Boas e más escolhas

A partir de hoje e nas próximas duas semanas, os partidos políticos ou frentes partidárias realizam suas convenções para a escolha dos candidatos a prefeito e vereadores. São eventos formais, importantes que devem ser aproveitados para mostrar à sociedade  o perfil e as condições éticas e técnicas dos que se propõem a administrar as cidades e os municípios nos próximos quatro anos.

Por isso, a sociedade, os eleitores esperam que a escolha desses candidatos seja feita com a devida responsabilidade, obedecendo a princípios e critérios da ética, mas também a capacidade administrativa. O que nem sempre é levado em conta.

Basta analisar o que ocorreu com a última safra de prefeitos do interior do Estado, onde alguns deles foram parar na cadeia, onde se encontram até hoje, acusados de improbidade administrativa e um deles até por crime de “pistolagem”.

Definitivamente, não é esse tipo de político e administrador que a sociedade quer e precisa para gerir os destinos de suas cidades e de seus municípios e a responsabilidade deve ser debitada também aos partidos que fizeram essas más escolhas.

É de esperar, portanto, que os partidos sejam mais rigorosos e crite-riosos nas escolhas daqueles que vão concorrer às próximas eleições, lembrando que se tratam de eleições municipais, cujo foco principal deve ser a capacidade para gerir e administrar os problemas dos municípios, em primeiro lugar, e não do país ou da ONU. 

Categories: EDITORIAL
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