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Muito o que fazer

No Dia Mundial do Meio Ambiente há muito o que  comemorar, mas muito ainda o que fazer, sobretudo, na solução da equação entre a preservação ambiental, no sentido mais abrangente, sem prejuízo ao desenvolvimento sócio-econômico.

No caso do Acre, não há com negar que muito se fez nas últimas décadas na preservação ambiental, a começar pela conservação de mais de 80% de sua floresta. Não só pela preservação em si, mas pela compreensão que tem hoje de que a floresta não é mais sinônimo de atraso ou estorvo, mas um bem valioso, que, se explorado, de forma racional, pode contribuir para o equilíbrio ambiental, mas também para a melhoria das condições de vida das populações locais.

Neste aspecto sim, há muito ainda o que fazer neste Estado e por extensão na Amazônia. Primeiro, com mais investimentos nas pesquisas para o aproveitamento seguro dos imensos recursos naturais. A rigor, pouco ainda se investiu em ciência e pesquisas para mensurar as potencialidades da região e seu devido aproveitamento. Conciliar o conhecimento científico com o saber ou a cultura tradicional é a melhor fórmula para se buscar o desenvolvimento sustentável. Outro setor que precisa de mais investimentos é o do saneamento básico nas áreas urbanas, visando a preservação dos mananciais de água e, consequente-mente, a saúde da população. Preservação ambiental não combina com poluição, as doenças, a sujeira, a miséria.

Categories: EDITORIAL
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