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Muito o que fazer

Há muito o que comemorar, mas há muito ainda o que fazer para se fazer do Acre um estado com sua autonomia política e administrativa plena, quando se celebra hoje os 50 anos da criação do Estado.

A comemorar, evidentemente, a autonomia que o Acre obteve ao passar da condição de território para a categoria de estado, passando a partir daquele 15 de junho de 1962 a gerir seu próprio destino, elegendo seus próprios governantes e representantes nas casas legislativas, sem mais ter que se submeter à situação quase vexatória de seu povo ser governado por mandatários indicados e impostos pelo poder central.

Mesmo que ao longo desses 50 anos, nem sempre os governantes e seus parlamentares tenham corres-pondido à vontade e às aspirações do povo acreano, a democracia é sempre melhor do que a tutela.

A autonomia política e administrativa, porém, não é tudo. Por isso, há muito ainda o que fazer para transformar este estado em um lugar mais propício para se viver. E este esforço passa, necessariamente, por um modelo de desenvolvimento sustentável, capaz de assegurar uma vida digna a todos os cidadãos, com educação, saúde, segurança,  e oportunidades de trabalho.

Há que se reconhecer que muito já se fez nas últimas décadas com a preservação e exploração racional dos recursos naturais, mas é preciso agora dar alguns passos importantes na modernização de sua economia, tanto no setor agroextrativista como na industrialização. Não há outra saída.

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