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Sem tempo a perder

Mesmo com restrições dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, o governador do Estado assinou ontem a ordem de serviço para o começo das obras do projeto Cidade do Povo. E agiu certo, levando em considerando a alta relevância social do projeto e o tempo propício do “verão amazônico” para construir.

Se há pendências ou restrições a serem corrigidas, elas devem ser levadas sim em consideração. O que não se pode, porém, pelo que foi apresentado até agora, é impedir que se execute um projeto de alto alcance social a partir apenas de suposições ou questões menores, que podem ser contornadas ou até mesmo seu potencial ser aproveitado, como é o caso do aquífero.

Este Estado, de modo particular, a Capital, precisa diminuir o déficit habitacional e reordenar, urgentemente, o crescimento urbano, haja vista a tragédia recentemente vivida por milhares de famílias com a grande cheia. Nesses dias mesmo, bairros da cidade estão se desmanchando nas encostas do rio.

Ora, quando surge a viabilidade de se ordenar esse crescimento com a construção de um bairro modelo, capaz de oferecer moradias dignas para cerca de dez mil famílias de todas as classes sociais não se pode jogar fora essa oportunidade ou procrastiná-las em discussões de ordem política intermináveis. Como se disse, se há problemas a serem corrigidos que se faça, mas tecnicamente e não ideologicamente e sem mais tempo a perder.

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