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Seria omissão

Pode até ser que para o próximo vestibular, agora Enem, a Universidade Federal do Acre não tenha condições objetivas de ampliar o número de vagas para o curso de Medicina. Contudo, não pode, de modo algum, dar-se ao luxo ou ao comodismo de ignorar ou rejeitar a ampliação dessas 40 vagas que o Ministério da Educação está oferecendo, como se divulgou.

Trata-se inclusive de uma questão de responsabilidade social. Se há uma demanda por profissionais neste Estado é a de médicos, nas mais diversas especialidades e a universidade não pode fechar-se ao compromisso de suprir esta carência. Até porque é uma universidade pública, com a obrigação de atender as necessidades do Estado ou da região onde está inserida.

Evidentemente que, em se tratando de um curso técnico, é preciso que a instituição se cerque dos devidos cuidados para que seja ministrado com as devidas condições, o que implica recursos financeiros que vão desde a ampliação de suas instalações, contratação de bons professores e tudo o mais.

Por isso mesmo, que a direção tem a obrigação de correr atrás desses recursos, usando todos os expedientes possíveis. Por exemplo, recorrendo à bancada federal para buscar esses recursos no Ministério da Educação. Ou mesmo recorrendo ao Governo do Estado, que é o principal interessado na formação de mais médicos para suprir a falta desses profissionais nas redes estadual e municipais. O que não se pode é pecar pela omissão.

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