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Significa pouco

Em nota divulgada ontem, o Ministério Público Estadual, através da Promotoria do Meio Ambiente, voltou a alertar sobre algumas exigências que estariam sendo atropeladas na contratação e execução do projeto Cidade do Povo. A rigor, porém, também não apresentou argumentos mais sólidos, científicos, suficientemente fortes para impedir a execução de um projeto de tamanho alcance social.

O Ministério Público pode até ter razão quando aponta que o Governo do Estado atropelou várias exigências nos processos licitatórios e outros procedimentos. Questões que ainda podem ser corrigidas e resolvidas, sem comprometer a execução e, sobretudo, as finalidades a que se propõe o projeto.

O que se tem observado até agora é que se apontam possíveis impactos ambientais, de modo particular, a existência do aquífero, mas, a rigor, também não se tem um estudo mais aprofundado sobre esse manancial. Apenas pareceres esparsos deste ou daquele órgão.

Ora, que o aquífero deva ser preservado não se discute. E é exatamente neste ponto que deve entrar o trabalho dos especialistas indicando as exigências a serem seguidas no projeto. Simplesmente, dizer que existe um manancial significa pouco, considerando que nada tem sido feito até agora para preservá-lo. Ao contrário, a cidade continua a crescer de forma desordenada, gerando graves problemas sociais e ambientais, sem que os mesmos órgãos am-bientais façam qualquer coisa.

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