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Treze/PB segue com ação na Justiça Comum

Os três clubes envolvidos no imbróglio que impede o início das Séries C e D do Brasileirão se reuniram na tarde de ontem (18) na sede do STJD. Rio Branco e Araguaína/TO já retiraram as ações na Justiça Comum, mas o Treze/PB se recusou e tem até esta terça para desistir da briga judicial, caso contrário, a CBF pretende tomar as medidas cabíveis para punir o clube paraibano com multa de até R$ 100 mil e suspensão de dois anos de todas as competições organizadas pela entidade. Uma reunião marcada para hoje (19), às 13h, na sede da CBF deve confirmar o início das duas competições.

Segundo o presidente do Estrelão, Bruno Cotta Paiva, o clube espera jogar no próximo final de semana. “Retiramos a ação da Justiça Comum e depositamos toda a confiança na CBF para derrubar a liminar do Treze”, afirmou.

Para o presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino, o clube da Paraíba não tem outra alternativa a não ser retirar a ação. “Por tudo que foi dito pra eles (Treze), é questão de tempo o início das competições. O Treze não tem saída, ou tira as ações, ou vai ser punido. O STJD está preparando um processo que prevê multa e suspensão”, disse.

Aquino também fez questão de lembrar que o acordo que garante o Rio Branco na Terceirona não foi feito na ilegalidade. “Ficou bem claro, mais uma vez, que o acordo feito entre Rio Branco, CBF e STJD é legal. Não há nada a ser questionado”, completou o cartola.

O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, mediador da reunião entre as equipes, esclareceu que enquanto o Treze estiver protegido por liminar judicial, não poderá sofrer sanções da CBF, mas que a entidade fará uso provavelmente das penas mais pesadas previstas no seu estatuto, o que pode significar até mesmo a desfiliação, tão logo consiga reverter esse quadro.

“Vamos iniciar a formulação da denúncia nesta semana e apresentaremos ao presidente do STJD (Rubens Approbato). Claro que, se nesse tempo, houver novas desistências de ações, os clubes que desistirem na Justiça comum também serão excluídos da ação de responsabilização. Em princípio, serão o Brasil de Pelotas e o Treze, que resolveram não retirar as ações em prol do início dos campeonatos”, disse Schmitt.

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