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ONU: guerra e paz

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
21/07/2012 - 03:01
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O  homem a cada dia que passa se escraviza em ações que coloca em risco a própria existência humana. É inegável que estamos vivendo perigosamente  os limites da irracionalidade, isto é, estamos na contramão da razão. Especialistas dizem que  há uma atitude generalizada de desconfiança quanto à possibilidade da razão humana ser útil no processo da compreensão última da vida. Por outro lado pontificam, entre nós, atitudes não racionais do homem.

Exemplo cabal dessa irracionalidade é a, já reconhecida mundialmente, guerra civil na Síria. Ali contemplamos a impiedade do governo da Síria, produto de longos anos de ditadura insana, com suas armas pesadas devastadoras  impondo, notadamente a cidade de Damasco opressão e terror. Muitos civis estão morrendo nesta “guerra interna” na Síria. É a glorificação da guerra, diria o pedante Georg W. F. Hegel (1770-1831), numa de suas teses sobre o fascismo. Alias, de todas as definições de fascismo, fico antes de qualquer outra com aquela que diz que fascismo é um sistema político antidemocrático.

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Nietzsche, a exemplo de Hegel, adorava o Estado conquistador, “uma raça de conquistadores e senhores, que com toda sua organização guerreira e todo o seu poder crava as terríveis unhas sobre uma população tremendamente superior em número, mas sem forma e organização”. Vale à pena citar que Nietzsche exaltava a guerra, não via outra forma de conquistar o mundo. Em certo momento de sua vida, ainda jovem, alistou-se como auxiliar de enfermeiro, com o fim de participar duma guerra; ao experimentá-la pediu dispensa horrorizado com o que viu nos campos de batalha.

Atribui-se a Karl Von Clausewitz (1780-1831) a seguinte máxima: “a guerra não passa da continuação da política por outros meios.” Clausewitz dizia, metaforicamente falando, que a guerra é comparada: 1- na filosofia política, a um jogo de estratégia, como o xadrez; 2- na filosofia escatológica, a uma missão ou ao desfecho de um drama; 3- na filosofia cataclísmica, a uma explosão ou a uma epidemia.  É verdade, a guerra não passa da continuação da política por outros meios. As consequências da guerra são intermináveis. A guerra age como um impiedoso eliminador dos povos fracos. Politicamente estimula a invenção, cria armas, que depois dizem, se tornam em instrumentos úteis, bem como as artes da guerra, que depois  se tornam artes de paz. Roma construía estradas nos domínios de terras conquistadas com fins estratégicos. É pródigo o aforismo milenar: a propriedade é a mãe do Estado, e a guerra, o pai.  

Quanto à paz, mesmo que haja interminável apelo mundial dos pacifistas, sob o argumento de que a guerra não é a melhor maneira de solu-cionar disputas humanas, pois deixa sempre, no curso da história, em seu séquito um rio de sangue. Ademais, moléstias de todos os tipos resultam da guerra;  fome, crueldade e morte. Fato inegável, já que só durante a Segunda Guerra Mundial, houve um total de mais de 30 milhões de soldados mortos, não se incluindo aí os mais de 20 milhões de civis mortos.

Ora, se sabemos de antemão os efeitos nefandos das guerras, pergunta-se por que fazê-las? Por que existem as guerras entre as nações? Quais são os interesses em fazer guerras? As guerras são necessárias? Bem, ontem era a destruição e a pilhagem  dos mais fracos; hoje, é o danado do ouro negro, ou não é? Apesar de todos os males, a paz não vem!

Durante séculos, legislaturas e parlamentos têm tentado assegurar a paz. Em tempos idos, líderes como os Césares, Constantino, Carlos Magno, Napoleão, os “czares” do oriente, e os reis do ocidente, todos, cada um em sua época, prometeram paz duradoura. No entanto, todos falharam. De a muito se proclamam audaciosos planos de unidade e irmandade global: Bruxelas, Nova York, Genebra, Tóquio e Washington, D.C., foram sedes, ao longo dos anos, de movimentos em prol da paz. Entretanto, não existe paz universal, e o mundo se cansa de promessas vazias. O mundo está num caos tão desesperador, durante tão grande parte de tempo, que cada um de nós se pergunta, a si mesmo: Seria a paz uma mera ilusão?

O Karl Barth (1886-1968) em dias pretéritos, quando visitou as Nações Unidas, fez um pronunciamento que corrobora com a ideia de Clausewitz  que a guerra avaliada pelo prisma da filosofia escatológica, é uma missão ou o desfecho de um drama. O drama dos fins dos séculos, afinal é escatológico. Disse o teólogo suíço: “A organização internacional poderia ser uma parábola terrestre do reino divino, mas a paz verdadeira não será feita aqui, embora possa parecer uma aproximação. A paz será feita pelo próprio Deus, ao final de todas as coisas”.

No centro do paradoxo dessa questão temos a ONU que entre os propósitos básicos da sua missão está o de manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver relações de amizade entre as nações com base no respeito ao princípio de igualdade de direitos e autonomia dos povos. Contudo, na prática a ONU é hoje uma entidade desmoralizada, humilhada pelas nações “poderosas”. Foi assim com Bush, na invasão contra o Iraque. Com a Rússia na guerra da Geórgia em 2008 e agora diante do poder de veto da Rússia e da China. Parece ser tarefa da ONU deixar o mundo à mercê da insanidade de governos fascistas. A ONU, no atual momento, assemelha-se a uma bengala quebrada!

E-mail: [email protected]

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