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A equação é clara

Ao contrário de outros estados, onde a droga já se espalhou como uma verdadeira epidemia, o Acre tem ainda condições de prevenir e combater o tráfico e o consumo do crack, desde que não incorra nos mesmos erros.

Um desses erros é o de ignorar o problema ou fingir que ele não existe, enquanto o tráfico e o consumo da droga vai se expandindo, ao ponto de estabelecer-se em verdadeiros “territórios livres”, como ocorreu em São Paulo e outros centros urbanos.

Por omissão, as autoridades e a própria sociedade permitiram que a droga fosse se disseminando em todas as camadas da população, mas, sobretudo entre as mais pobres, por ser mais barata, e, quando se deram conta uma leva de miseráveis estava na mais absoluta dependência.

Aqui no Estado, como se sabe, o crack ainda não é a droga mais consumida. O que não significa, entretanto, que o problema não existe. Seja o crack ou a pasta-base de cocaína, o risco de se chegar a essas situações extremas de outros estados existe e deve ser devidamente avaliado e contornado com todas as medidas recomendadas.

Uma dessas medidas é o combate ao tráfico ou narcotráfico e o Acre, no caso, é um dos pontos mais vulneráveis devido à sua localização geográfica. Não se pode combater apenas os efeitos deletérios das drogas, sem atentar para suas causas e uma delas, a principal, talvez, seja o tráfico. A equação é clara: não há consumo, sem tráfico e vice-versa.

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