Com a realização das convenções no final de semana para a homologação dos candidatos a prefeito e vereadores, vai começar a campanha eleitoral com vistas às eleições de outubro, um tempo reservado para os partidos e seus candidatos convencerem o eleitorado que têm a melhor proposta para administrar os municípios.
É, justamente, este o verdadeiro sentido e a finalidade com que foram criados pela legislação os chamados períodos eleitorais ou campanhas políticas: a apresentação e o debate de programas e propostas e não de retaliações e picuinhas da política menor, como muitas vezes desanda esses meses que precedem as eleições.
No caso, de eleições municipais, convém sempre lembrar que os eleitores vão escolher, antes de tudo, os administradores, os síndicos de suas cidades e municípios. Não vão escolher o governador nem o presidente da República nem o papa nem o secretário da ONU.
Isso equivale a dizer que os eleitores querem programas objetivos, concretos para problemas também objetivos e concretos que fazem parte do seu dia a dia, como a pavimentação de ruas, saneamento básico, coleta de lixo, áreas de lazer, transporte, além, é claro, dos serviços básicos como os da saúde e educação, na parte que toca aos municípios.
Os partidos e seus candidatos que tiverem, portanto, as melhores soluções e a capacidade de convencimento dos eleitores sobre esses problemas têm mais chances de vencer. Os que se perderem em questões secundárias da política menor ficarão para trás.