A realização de mais uma feira agropecuária, que se encerra amanhã, veio a demonstrar que o Acre está no caminho certo ao optar pelo desenvolvimento sustentável, apostando na diversificação de sua economia e na exploração racional dos recursos naturais.
O que se viu nos diversos estandes é que não só a pecuária ocupou lugar de destaque, tendo se modernizado nas últimas décadas com a introdução de técnicas modernas como a inseminação artificial.
O que se constatou é que outros setores do agroextrativismo também estão começando a se desenvolver, como o aproveitamento industrial da madeira certificada, a agricultura familiar com alguns projetos como o da piscicultura, da criação de pequenos animais e outros.
Contudo, é preciso mais. Depois dessa fase inicial, em que a participação do Governo ainda é decisiva, é preciso que esses setores também se modernizem e atinjam a escala de produção para competir no mercado nacional e mesmo internacional.
Mesmo com toda a pressão do ambientalismo, é possível sim desenvolver uma economia sustentável, gerar riquezas e, por conseguinte, empregos e renda a favor das populações locais.
Não só é permitido, como é possível e recomendável. O que se deve temer é a estagnação, o empre-guismo público, enfim, a miséria da qual não se pode esperar nada, a não ser graves problemas sociais.