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Educação e trabalho

Com a inauguração ontem do presídio de Senador Guiomard, com capacidade para abrigar 588 presos, a expectativa é a de que se resolva um dos graves problemas deste Estado: a superlotação que, a exemplo de outros estados, começa também a criar todo tipo de transtornos para o sistema carcerário e, por conseguinte, para a sociedade.

Contudo, não se trata apenas de mais um presídio para diminuir a superlotação. Ao que consta, na construção do novo presídio foram levados em conta os espaços devidos para a instalação de um bloco educacional, oficina de trabalho, biblioteca e espaço para visitas dos familiares e íntimas e demais acomodações.

É justamente este o desafio que se impõe daqui por diante à direção do sistema carcerário do Estado e aos que irão administrar o novo presídio: fazer dele um local de recuperação e ressocialização, para a reintegração na sociedade, e não apenas mais um “depósito de presos”. Ou pior do que isso, como se costuma dizer “uma escola do crime”.

Pelo que se observa quase todos os dias pelo noticiário parece uma tarefa difícil, quase impossível, mas é preciso insistir. O poder público, o Estado, como responsável pela guarda dos detentos, tem que cumprir com sua obrigação constitucional de não só garantir a segurança da sociedade e dos próprios presos, como reeducá-los  para reinseri-los em suas famílias e na sociedade . E isso se faz com educação e trabalho. Não há outra fórmula.

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