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Quem é quem

Depois de algumas semanas de escaramuças, enfim, prevaleceu o bom senso e os deputados estaduais deverão votar, antes do recesso, as matérias pendentes, entre elas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), indispensável para o governo programar suas atividades e investimentos para o próximo ano.

O que se observou, nas últimas semanas, é que alguns deputados, por interesses contrariados ou birra ensaia-ram uma espécie de rebelião, pretendendo, com a criação de novos blocos partidários, travar o andamento das votações, prejudicando projetos de interesse do Estado e da sociedade.

Nada a opor que a oposição e mesmo parlamentares da base de sustentação do governo exerçam seu papel de questionamentos e, sobretudo, de fiscalização aos atos do Executivo. Aliás, faz parte de suas atribuições e obrigações.

O que não se pode aceitar é que essa função seja movida por outros interesses meramente particulares, como se viu com alguns deputados que até outro dia batiam palmas para o governo e se beneficiavam com cargos e outras benesses da administração pública. Do dia para a noite bandearam-se para a oposição e tentaram criar todo tipo de obstáculos às atividades legislativas.

Não é desse modo que se faz política com responsabilidade e, ao contrário, do que supõem a sociedade sabe distinguir quem é quem nesse jogo espúrio de interesses.

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