A feira agropecuária que acontece nesses dias na Capital é um bom parâmetro para medir o desenvolvimento do Estado, já que ali estão representados os diversos setores da economia local e regional.
Um dos indicadores é o da diversificação, considerando que se trata de uma feira, prioritariamente, voltada para a agropecuária. No entanto, o que se percebe é que a pecuária extensiva estagnou nos últimos anos em seu avanço sobre o território, mas, em contrapartida, ganhou em produtividade e, sobretudo, em avanços tecnológicos, como a inseminação artificial e outras técnicas.
No entanto, este processo de diversificação da economia rural é ainda bastante incipiente e só vem dando alguns passos significativos nos últimos anos com a implantação de projetos como os da piscicultura, da criação de ovelhas e mais recentemente de suínos. Comparando com outros estados da federação, é apenas o começo do começo, mas é preciso insistir e investir, porque se estará criando boas alternativas de produção e renda para os pequenos e médios produtores rurais.
Aliás, a formação de uma classe média rural é o ideal para um Estado que optou pelo desenvolvimento sustentável. E isso se faz com apoio e investimentos em projetos diversificados e não apenas na pecuária extensiva e no agronegócio voltado apenas para as exportações.