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Ameaça continua

O Governo do Estado conseguiu, emergencialmente, contornar o desabastecimento de combustíveis, recorrendo à refinaria de Paulínia, em São Paulo, mas o problema continua e vai continuar até que não se construa a ponte sobre o Rio Madeira.

Em anos passados, como este ano, com a descida do nível do rio, no “verão amazônico”, as balsas que fazem o transporte de combustíveis encalham e o problema do desabastecimento sempre é uma ameaça. Aliás, não só de combustíveis, mas de outros produtos que vêm de outros estados e vice-versa.

Com os vários projetos de desenvolvimento que estão sendo implementados neste Estado, mais a ligação com o Pacífico através da Interoceânica, a construção da ponte sobre o Rio Madeira tornou-se uma obra imprescindível não só para o Acre, como para Rondônia e outros estados da região. Construí-la é uma necessidade vital e não há mais tempo a perder.

Daí a necessidade de os governos do Acre e Rondônia e sua classe política, como entidades representativas do empresariado e trabalhadores, unirem forças e fazer as devidas gestões e pressões junto às autoridades federais para a imediata construção dessa obra.

De modo particular, as bancadas federais dos dois estados precisam sacudir o comodismo e assumir suas responsabilidades, percorrendo os ministérios e, se preciso for, até mesmo chegar à presidente da República, que até agora ainda não pisou no Acre.   

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