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É muita droga

Em menos de um mês, as polícias apreenderam enorme quantidade de drogas entrando e saindo do Estado. Como se noticiou, só na apreensão realizada anteontem, mais de uma tonelada de maconha. Não é preciso ser um especialista para deduzir que isso significa que o narcotráfico está tentando abrir um “corredor” no Estado ou até mesmo estabelecer algum dos seus cartéis.

Por mais que alguns segmentos da sociedade insistam na tese que é preciso descriminalizar o consumo de entorpecentes, de modo particular a maconha, propondo inclusive reformas na  legislação, não se pode ignorar os graves riscos que o narcotráfico representa para a sociedade.

No rastro do narcotráfico, como se observa diariamente no noticiário, vem tudo o que não presta: o crime organizado, a violência e selvageria pela disputa de “territórios”, a prostituição e até mesmo a corrupção de agentes públicos, em todos os níveis.

Não se trata de uma visão ou análise moralista. Basta observar que, se o narcotráfico fosse uma atividade benéfica, os países produtores de drogas, com certeza, não apresentariam índices de desenvolvimento tão baixos, aviltantes mesmo. Sem falar da fragilidade de suas instituições.

Pode-se até rever a legislação sobre o consumo, mas não se pode ser ingênuo ou tolerante com as consequências deletérias do narcotráfico.

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